Imbé é uma das principais cidades do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, com população fixa estimada, segundo o IBGE, de 20.294 habitantes, mas que chega a receber 400 mil pessoas na temporada deveraneio.

Imbé – Litoral Norte Gaúcho

São 15 quilômetros de praias, com 13 balneários e tem como principais pontos turísticos, além de suas belas e estruturadas praias, o Guia Corrente, que é a Barra do Rio Tramandaí, no seu encontro com o mar, onde pode-se observar o espetáculo dos botos e pescadores interagindo, os lagos Braço-Morto e da Fonte, além do imenso manancial que compõe o estuário do Rio Tramandaí, com lagoas e canais de beleza singular que encantam seus visitantes. 

Imbé – Litoral Norte Gaúcho

Flávio Holmer, presidente da ATLNORTE, fala com entusiasmo sobre a participação da associação e destaca o potencial turístico e as atrações do Litoral Norte gaúcho, que vão muito além da beira da praia. “Nossa região é composta por diversos ecossistemas e muitos seguimentos turísticos que incluem lindas paisagens, esportes de aventura, trilhas, caminhadas, boa gastronomia, turismo religioso, cachoeiras e parques temáticos, entre outros”. Os passeios da Região Costeira, por exemplo, trazem opções para os mais variados gostos, com muita natureza e ar puro.

Imbé – Litoral Norte Gaúcho

A origem da Praia de Imbé: de Colônia do Sacramento aos dias de hoje

Registro de estudiosos através de sambaquis e documentos, mostram que por volta de 1600 já havia índios que viviam no litoral, com o Tratado de Tordesilhas, o sul do continente, inicialmente, pertenceu à Espanha. Por este motivo os padres jesuítas vinham com a missão de catequizá-los, no mesmo tempo que paulistas vinham buscá-los para trabalhar como escravos nas fazendas.

Em 1680 a colônia portuguesa apressou-se a fundar a Colônia do Sacramento, para garantir a posse das terras.

Imbé – Litoral Norte Gaúcho

Mais tarde, por volta de 1734 surge a guarda na região de Santo Antônio da Patrulha e arredores com o intuito de controlar o gado e cobrar impostos. Em 1732, Manuel Gonçalves Ribeiro recebe a primeira sesmaria, nos campos de Tramandi (assim como era chamada), do já então denominado Rio Grande do Sul.

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Como se comprovam em documentos do século XVIII, em 1737/40 André Ribeiro Coutinho cria, em terras onde futuramente será Imbé, a guarda de registro com objetivo de disciplinar à extração do couro e o trânsito de mercadorias, gado e pessoas.

Imbé – Litoral Norte Gaúcho

O rio que liga as cidades, hoje Tramandaí e Imbé, desempenhava a função de passagem, e também de caminho a quem quisesse se deslocar. Quando não apresentava condições para a travessia as pessoas pernoitavam em ranchos existentes, um de cada lado do rio.
Ranchos de palha erguiam-se na margem esquerda do rio, onde moravam diversas famílias de pescadores. A travessia do rio nesta época se fazia através de balsas e canoas, serviço prestado por particulares, época em que Imbé era campo, areia, banhado. Um vegetal abundante era chamado de capão imbé, planta que mais tarde dará origem ao nome do município.

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As primeiras casas foram erguidas na Avenida Rio Grande, Rua São Leopoldo e Rua Santa Cruz. O loteamento tinha traçado de ruas curvas, parecendo um labirinto.

Lideranças reuniram-se com o intuito de emancipar Imbé, em 13 de janeiro de 1987, criaram a comissão para trabalhar em prol a tal ação. Em 10 de abril de 1988 foi realizado a consulta publicitária quando a população optou pelo sim.

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A cidade também tem como pontos turísticos o Centro Municipal de Cultura, o Castelinho, o Centro Administrativo Municipal e o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (CECLIMAR/UFRGS), que conta com museu e acervo da fauna marinha local.

Imbé – Litoral Norte Gaúcho

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